sexta-feira, maio 31, 2002
quinta-feira, maio 30, 2002
quarta-feira, maio 29, 2002
terça-feira, maio 28, 2002
segunda-feira, maio 27, 2002
sábado, maio 25, 2002
sexta-feira, maio 24, 2002
quinta-feira, maio 23, 2002
nº 1 - O vírus que algum santo abriu no micro come todos os meus arquivos! (vírus glutão!!)
nº 2 - O Blogger fica doidão e só mostra os meus arquivos (os quais eu havia deixado intocados com os velhos layouts) se eu republicá-los.
Moral da história - Não existem mais antigos layouts! ":((
quarta-feira, maio 22, 2002
terça-feira, maio 21, 2002
segunda-feira, maio 20, 2002
domingo, maio 19, 2002
sábado, maio 18, 2002
sexta-feira, maio 17, 2002
quinta-feira, maio 16, 2002
quarta-feira, maio 15, 2002
terça-feira, maio 14, 2002
segunda-feira, maio 13, 2002
Hoje é aniversário da Rê! Parabéns guria!! Assim que eu achar uma figurinha que não tenha sido corrompida pelo vírus eu adiciono nesse post! Espero que tudo na sua vida sejam só flores... te adoro! (agora já coloquei a figurinha, e queria dizer pra você não deixar as coisas ruins te abalarem, você é muito especial pra isso! ":**)
sábado, maio 11, 2002
sexta-feira, maio 10, 2002
domingo, maio 05, 2002
Sei lá... queria aproveitar o tempo que eu tenho pra postar, mas não tenho nada de útil pra dizer... blé
sábado, maio 04, 2002
Por que as pessoas escrevem? Já me fiz tantas vezes esta pergunta que hoje posso responde-la com a maior facilidade. Elas escrevem para criar um mundo no qual possam viver. Nunca consegui viver nos mundos que me foram oferecidos: o dos meus pais, o mundo da guerra, o da política. Tive de criar o meu, como se cria um determinado clima, um país, uma atmosfera onde eu pudesse respirar, dominar e me recriar a cada vez que a vida me destruísse. Esta é a razão de toda obra de arte.
Só o artista sabe que o mundo é uma criação subjetiva, que é preciso escolher, selecionar. A obra é a concretização, a encarnação do seu mundo interior. Ele espera impor sua visão pessoal, partilhá-la com os outros. Se não atinge essa última finalidade, o verdadeiro artista persiste assim mesmo. Os pouco momentos de comunhão com o mundo valem esse sofrimento, pois finalmente esse mundo foi criado para os outros como um legado, como um Dom destinado a eles.
Também escrevemos para aprofundar o nosso conhecimento da vida. Para atrair, encantar e consolar. Escrevemos para acalentar nossos amantes. Para degustar em dobro a vida: no momento preciso e retrospectivamente, na sua lembrança. Escrevemos como Proust, para tornar as coisas eternas e para nos convencermos de que elas o são. Para podermos transcender nossa vida e alcançarmos o que existe além dela. Escrevemos para aprender a falar com os outros, para testemunhar nossa viagem no labirinto. Para abrir, expandir nosso mundo quando nos sentimos sufocados, oprimidos ou abandonados. Escrevemos como os pássaros cantam, como os primitivos dançam seus rituais. Se você não respira quando escreve, não grita, não canta, então não escreva porque sua literatura será inútil. Quando não escrevo meu universo se reduz; sinto-me numa prisão. Perco minha chama, minhas cores. Escrever deve ser uma necessidade, como o mar precisa das tempestades - é a isso que eu chamo respirar. (...)
Anaïs Nin (1903 - 1977)
(A Nova Mulher - Conferência por ocasião da "Celebração da Mulher nas Artes" em San Francisco, abril de 1974. Publicado em Ramparts, junho de 1974)