A minha vida (vida??) sempre na mesma. Eu tento ser “forte”, sair, rir com os amigos. E parece que está tudo bem. Não está! Ninguém sabe o que se passa aqui dentro.
Estou cada vez mais no fundo. Procurando desesperadamente qualquer saliência onde eu possa me apoiar. Meus dedos escapam. Eu escorrego, me aproximo mais do fundo e sorrio para quem me vê. Palhaça!!
Gosto estranho na boca. Vontade de berrar: Me esqueçam!!! Bobagem, já fui esquecida. A vida passa e eu fico.
E dói, como dói!! E até por isso, não obrigo ninguém a conviver com esta Andréa estropiada. Para todas as horas tenho a minha máscara do sorriso para oferecer. E o que ela esconde é algo feio e sem esperança.
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