segunda-feira, agosto 19, 2002

"Não sou escravo de ninguém
Ninguém senhor do meu domínio
Sei o que devo defender
E por valor e tenho
E temo o que agora se desfaz.

(...)
Por Deus nunca me vi tão só
É a própria fé o que destrói
Estes são dias desleais.

Reconheço o meu pesar:
Quando tudo é traição
O que venho encontrar
É a virtude em outras mãos.

(...)
É a verdade o que assombra,
O descaso o que condena,
A estupidez o que destrói.

Eu vejo tudo o que se foi
E o que não existe mais.
Tenho os sentidos já dormentes,
O corpo quer, a alma entende.

Esta é a terra de ninguém
E sei que devo resistir
Eu quero a espada em minhas mãos

(...)
Não me entrego sem lutar
Tenho ainda coração
Não aprendi a me render
Que caia o inimigo então.


(...)

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